Peco perdão pela ausência
É que meus caminhos ainda estão em branco
Ainda há muitas pedras no meio e em todo percurso
Peço perdão pelos silêncios e pela falta de paciência
É que o sol lá fora ainda é muito para todo o trabalho cá dentro
Há tanto trabalho e a saudade é tanta
E o cheiro de edredom e pipoca ainda pesando por cima de tudo
Por sobre o silêncio, as risadas e filmes, no compartilhar da experiência.
Já vão longe as tarde de teatros, as tintas e papeis,foi tudo tão rápido, não seria possível adiar só um pouco o caminhar dos ponteiros?
O calendário diz: não
Agora é a vida, das conquistas e o trabalho, em infinitas horas de ausência e cansaço,
A lembrança dos cachos a percorrer a casa e o mais fundo da minha memória.
La fora já é sábado e eu ainda tenho tanto a fazer. São textos e livros e nomes e tudo
o que eu queria era atrasar mais uns anos o momento de sair.
Onde as danças e músicas, onde o cheiro de bolo e os passeios, onde o caminho compartilhado?
Há um tempo em que a vida é uma ordem e o silêncio, uma espera. Aqui dentro, quanta saudade.
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