Um segundo, um momento, no meio da chuva
As pedras no chão também desconhecem o silêncio.
É o sorriso que captura o olhar,
Acordando para o sonho do não dito
Entre as palavras que ainda não existem.
Não são necessárias. não ainda.
Indefinível o tempo
Do piscar de olhos
Decifrando os detalhes do gesto, involuntário.
Nada a dizer, mas o interior fervilha.
Perspectivas cruzando-se
Ao sabor da noite ainda fria, seria dia agora?
Por segundos, tudo parou.
E só o sorriso, o movimento rápido de músculos quase imperceptível,
Constituindo por si uma infinidade de interpretações,
Veladas em silenciosas convenções, perenes. Seriam mesmo?
Talvez não seja preciso saber como cresce o seu jardim.
E sim, eu também quero voar.
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